A Médica, Especialista em Tratamento da Dor pela AMB e Docente da Pós Graduação de Tratamento da Dor no Einstein, Dra. Amelie Falconi, vem Nos Esclarecer Pontos Importantes.
Ela não tem idade certa para acontecer e pode surgir sem que nenhuma lesão grave tenha acontecido anteriormente, mas hoje a dor crônica, acomete um grande número da população e a maior parte das pessoas não sabem exatamente o que fazer e nem que existe uma especialidade pronta a atender essas pessoas: A medicina da dor.
Mas você sabe o que é uma dor crônica?
A dor, é considerada crônica quando persiste por mais de 3 meses ou persiste após a resolução de uma lesão tecidual aguda ou acompanhada de uma lesão que não se cura. Ou seja, quando a dor permanece por um período superior a três meses, ela é classificada como “Dor Crônica”. Esta, no entanto, pode ser resultado de outras doenças crônicas, entre elas doenças musculoesqueléticas, cardiovasculares, neurodegenerativas, câncer, entre outros.
Um conceito importante para entender é que lesão não é sinônimo de dor. Inclusive, entre as classificações de dor existe a chamada “dor Nociplástica”, que é a dor persistente e que não tem uma associação com lesão de algum tecido ou de alguma parte do corpo, como a Fibromialgia, a Síndrome Dolorosa Complexa Regional, a Coccidinia, que é a dor no cóccix, entre outras. Além disso, a dor também pode ser classificada em Neuropática ou nociceptiva que é proveniente de alguma lesão, trauma ou acidente.
Segundo a Dra. Amelie Falconi, médica especialista e referência em Medicina da Dor, docente da pós graduação em dor no Einstein, precisamos entender que, com relação a dor, ela sempre deve ser avaliada, investigada e, principalmente, tratada.
“Mesmo estímulos dolorosos leves, quando contínuos, podem levar a alterações no sistema nervoso central, em relação a dor, o que causa dores persistentes e exacerbação dos quadros de dores.
E continua: “-Mesmo se o estímulo doloroso cessar, a dor pode continuar pelas alterações que ocorreram no sistema nervoso, entre elas podemos citar a sensibilização central. Ou seja, a dor pode estar presente mesmo na ausência de uma lesão.
A dor pode acometer qualquer idade, desde o período neonatal, como nos pacientes idosos. Extremamente importante deixar uma situação clara: a medicina da dor é uma especialidade que não se resume a passar simplesmente uma medicação para que a dor cesse. Dra Amelie explica que existem mudanças no estilo de vida do paciente, que precisam se ajustadas para interromper a situação que desencadeou aquela dor.
A Medicina da Dor é uma especialidade reconhecida e com certificação pela Associação Médica Brasileira. O médico da dor é especializado em avaliar, diagnosticar a síndrome dolorosa e cuidar da sua dor. A avaliação, o diagnóstico, das síndromes dolorosas e o tratamento adequado para cada paciente são as funções dessa especialidade.
Para o médico se especializar em dor crônica e obter o título, ele tem que ter outra especialidade, ou seja: ele pode ser anestesiologia, ortopedista, neurologista entre outras. Então, um médico especialista em dor necessita de 2 RQE, que é o registro de especialista.
Dra. Amelie diz que uma das dúvidas iniciais, mais comuns dos pacientes é sobre a necessidades de tomar remédio para o resto da vida, que é uma situação variável , ou seja, depende de casa caso!
“Precisamos pensar na dor crônica como qualquer doença crônica, como a hipertensão e a diabetes, que você precisa ser tratado e medicado para o controle delas, mas com mudanças no estilo de vida. Com a dor crônica é a mesma coisa.
Uma dúvida muito comum em geral é sobre as limitações diárias. Se o paciente vai precisar de ficar em repouso, se afastar do trabalho ou outras atividades de lazer e a Dra Amelie é firme ao afirmar que: Não!
“O paciente até pode ter uma limitação inicial, mas só até conseguir um controle adequado da dor – explicou a Dra. Amelie Falconi.
A especialista diz também que infelizmente, muitas pessoas se acostumam a viver com dor, seja qual for, mesmo aquelas que acreditam que a dor é por causa da idade, mas tudo isso está errado. A dor tem tratamento, então procurem um especialista. Não é normal sentir dor, e não é para convivermos com dor.
Muitas outras causas intensificam a dor crônica como: sono, fatores psicológicos, estilo de vida do paciente, entre outros. Isso mostra o quanto a dor crônica pode ser mais desafiadora na hora do tratamento.
“Se você tem uma coronariopatia, se as suas artérias estão entupidas, você vai a um cardiologista que vai entrar com medicação, mas também vai intervir no seu estilo de vida, sugerindo modificações, como dissemos anteriormente. A mesma coisa acontece na dor crônica. Primeiro entramos com medicações e mudanças no estilo de vida, depois realizamos os procedimentos minimamente invasivos, para, depois, encaminhar o paciente para a cirurgia. Algumas situações. Possuem indicação de procedimentos para o alívio da dor, ou cirurgia, então, passe por um médico da dor para saber qual é a sua situação. O tratamento precoce garante maiores chances de sucesso no alívio da dor crônica. Lembre-se disso!” – finaliza a médica.
Existem várias opções para o tratamento da dor. Procure um médico especialista e cuide da sua dor!
CRÉDITOS:
- Amelie Falconi possui formação em Medicina pela Universidade Federal de Juiz de Fora
- Especialização em Anestesiologia MEC/ SBA
- É especialista em dor pela Santa Casa de São Paulo
- Tratamento Intervencionista da Dor
- Possui Título de área de atuação em dor pela AMB (Associação médica brasileira / que determina os títulos de especialista em dor)
- Fellow of International Pain Practice (FIPP) pela WIP (World Institute of Pain)
- Sócia Diretora da Clínica PROSPORT
- Professora /corresponsável da pós graduação de Tratamento Intervencionista da Dor no Einstein
- Professora da Pós Graduação de Dor do Einstein – RJ
Autora de diversos capítulos de livros sobre dor.
Instagram: @amelie.falconi_medicin
Twitter: falconiamelie
Atendimento online e presencial -Juiz de Fora
Fonte:
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