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Câncer de cólon e linfomas merecem ações especiais de conscientização durante o mês de setembro

Oncologistas do Hospital Santa Catarina, na Av. Paulista, destacam os principais sintomas para diagnosticar precocemente os tumores na região do intestino e as neoplasias do sangue

São Paulo, 23 de setembro de 2020 – Setembro traz duas datas importantes para o combate e a conscientização sobre o câncer no país. Para a Sociedade Brasileira de Coloproctologia, o mês é chamado de “Setembro Verde”, e lembra a importância do diagnóstico precoce para tratar tumores malignos que se localizam no intestino grosso, cólon, reto e ânus. Já os hematologistas consideram 15 de setembro o “Dia Mundial de Conscientização sobre o Linfoma”, tipo de câncer do sangue que afeta os órgãos linfáticos.

Desde o início da pandemia, os hospitais registraram, de forma geral, uma queda acentuada nos atendimentos oncológicos, o que traz preocupações para o diagnóstico e continuidade do tratamento dos pacientes. Para reverter esse cenário, o Hospital Santa Catarina (HSC), de São Paulo, adotou novos fluxos de atendimento oncológico, com distanciamento, telemedicina e medicação por drive-thru, reforçando as medidas de segurança para pacientes.

De acordo com o coloproctologista do HSC, Dr. Rafael Sanchez Neto, o câncer de cólon, doença que recentemente vitimou o ator americano Chadwick Boseman, é a primeira causa de câncer do aparelho digestivo e a terceira entre os tumores malignos no Brasil, estando somente atrás do câncer de pulmão e mama. O problema afeta homens e mulheres na mesma proporção, e estima-se uma ocorrência de 40 mil casos por ano no país, com cerca de 19 mil óbitos.

O histórico familiar está entre os fatores de risco, assim como idade acima de 50 anos, obesidade ou dieta com baixo teor de cálcio, tabagismo, alcoolismo e sedentarismo. Segundo o especialista, quando o tumor é muito inicial ou ainda se trata de um pólipo, geralmente pode ser retirado através da colonoscopia ou cirurgia para remoção da parte afetada juntamente com os gânglios linfáticos. Na maioria dos casos, a cirurgia robótica e minimamente invasiva é a indicada.

“Quem tem mais de 40 anos deve realizar exames proctológicos periodicamente, e quem já sofre de doenças inflamatórias intestinais, como retocolite ulcerativa ou doença de Crohn, precisa ter atenção especial. Mas para a população em geral, é difícil identificar os sintomas iniciais do câncer, que podem ser confundidos com o de outras doenças. É importante não ignorar fraqueza e cansaço, presença de sangue ou muco nas fezes, dor abdominal, alteração do ritmo intestinal e vômitos ou náuseas, por exemplo”, afirma o Dr. Rafael.

Mês também pede atenção aos linfomas

Outro tipo de câncer que preocupa pelo baixo diagnóstico durante a pandemia é o linfoma. Existem outras formas de câncer no sangue, conhecidas como neoplasias hematológicas, como as leucemias e o mieloma múltiplo. Elas acontecem quando existe produção anômala das células sanguíneas tanto na medula óssea quanto nos linfonodos. No entanto, os linfomas merecem atenção especial em setembro porque, no Brasil, ele gera 15 mil novos casos por ano, com aproximadamente 5 mil mortes.

Segundo a hematologista do Hospital Santa Catarina, Dra. Adriana Penna, a doença pode ocorrer em qualquer faixa etária, e os homens têm maior propensão do que as mulheres. Algumas doenças virais, como HIV, a exposição à radiação, agrotóxicos e solventes podem aumentar o risco de desenvolver linfoma. Por isso, um novo estudo sugere que a população rural corre mais riscos em relação ao restante do país, devido à exposição a múltiplos agentes tóxicos.

“Conscientizar a população a reconhecer com mais rapidez os principais sinais dos linfomas é a tarefa primordial dos hematologistas e do poder público, pois isso eleva potencialmente as chances de diagnóstico precoce e eficácia no tratamento. Se o paciente apresentar nódulos ou ínguas e coceira no corpo sem explicação, febre e sudorese noturna ou perda excessiva e inexplicada de peso, deve procurar um médico. Geralmente, o tratamento é feito com quimioterapia e, em alguns casos, radioterapia”, explica a Dra. Adriana.

Os especialistas do HSC ressaltam que não existe uma forma única de prevenir o câncer, mas cuidados gerais com a saúde e mudanças no estilo de vida, como adotar uma dieta rica em frutas e verduras, e reduzir a exposição a substâncias tóxicas, incluindo álcool e cigarro, são as melhores estratégias.

Hospital Santa Catarina

O Hospital Santa Catarina prima pela excelência no atendimento seguro e humanizado. Referência de qualidade em serviços de saúde no Brasil, atende desde pequenos procedimentos até cirurgias de alta complexidade. A instituição filantrópica é parte da Associação Congregação de Santa Catarina, uma instituição filantrópica que impacta na cadeia de valor produtivo do país e atua nos eixos da saúde, educação e assistência social, por meio de 22 Casas e cerca de 14 mil colaboradores, distribuídos em seis Estados brasileiros.  Com infraestrutura moderna, equipamentos de última geração e profissionais altamente qualificados, o Hospital Santa Catarina dispõe de 316 leitos, sendo 79 de UTI, distribuídos em cinco Unidades de Tratamento Intensivo (neurológica, cardiológica, pediátrica, geral e multidisciplinar), 15 salas de cirurgias, 3 salas de centro cirúrgico minimamente invasivo e pronto atendimento 24 horas.

 

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