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Cuidados com a saúde devem ser intensificados pós-covid

Especialista alerta para a necessidade de avaliação de possíveis sequelas; Estudos apontam mais de 50 efeitos de longo prazo associados à COVID-19.

Cerca de dois milhões de moradores de Minas Gerais foram diagnosticados com COVID-19 e conseguiram se recuperar, um verdadeiro alívio. No entanto, o risco de problemas de saúde para quem teve a doença não está descartado após a cura. Organizações médicas e especialistas alertam para a necessidade de acompanhamento clínico para avaliar o possível aparecimento de sequelas, mesmo após a resolução da doença.

Segundo Adriano Basques, diretor técnico do Laboratório Lustosa, a COVID-19 é uma doença nova e pouco se sabe sobre os seus impactos no longo prazo. “O desenvolvimento das vacinas não quer dizer que a doença foi completamente mapeada. Conseguimos avançar na contenção da pandemia, mas agora precisamos entender quais sequelas ela pode deixar. E, para isso, o monitoramento deve ser constante, pelo menos até as pesquisas avançarem e tivermos um cenário mais claro”, considera.

De acordo com Basques, podem ser considerados potenciais efeitos de longo prazo da doença os sintomas, sinais ou parâmetros clínicos anormais que persistam por duas ou mais semanas e que não retornam a uma linha de base saudável após a COVID-19. Embora tal alteração seja relatada principalmente em pessoas que tiveram a forma mais grave da doença, os efeitos duradouros também podem ocorrer em indivíduos com infecção sintomática leve, que não necessitaram de hospitalização.

Na fase aguda da doença, muitos pacientes enfrentam problemas como falta de ar, cansaço, dores no corpo, perdas de olfato, paladar e de memória. Por isso, é preciso observar como o corpo se comporta na recuperação, que pode demorar meses. “A fadiga e a arritmia podem ser sinais de algum acometimento do coração, mas muitas pessoas podem não perceber os sintomas. É fundamental fazer um acompanhamento mais atento, para que os sinais de alerta sejam captados por exames precocemente, antes que algo mais grave ocorra”, alerta o especialista.

Para realizar esse monitoramento, o médico poderá solicitar os exames complementares. Caso a pessoa tenha alguma comorbidade, o ideal é retornar ao médico que já a acompanha e que poderá indicar outros procedimentos para investigar a fundo se houve sequelas da COVID-19. “Em caso de um primeiro encontro com um médico, é ideal que as pessoas não se esqueçam de relatar que tiveram covid, mesmo que da forma mais branda, para que ele consiga avaliar o quadro de saúde com mais atenção e possíveis sequelas da doença”, conclui.

Efeitos de longo prazo – Estudos recentes apontam mais de 50 efeitos de longo prazo associados à COVID-19. A maioria desses efeitos corresponde a sintomas clínicos como fadiga, dor de cabeça, dores nas articulações, anosmia (perda do olfato), ageusia (perda do paladar), por exemplo. Além disso, doenças como acidente vascular cerebral e diabetes mellitus também estiveram presentes. As 5 manifestações mais comuns foram fadiga, dor de cabeça, distúrbio de atenção, queda de cabelo e dispneia.

Outros sintomas foram relacionados à doença pulmonar (tosse, desconforto no peito, capacidade de difusão pulmonar reduzida, apneia do sono e fibrose pulmonar), cardiovascular (arritmias, miocardite), neurológica (demência, depressão, ansiedade, transtorno de atenção, transtorno obsessivo-compulsivo), e outros sintomas inespecíficos, como zumbido e suor noturno. A queda de cabelo após COVID-19 pode ser considerada como eflúvio telógeno, definido por queda de cabelo difusa após um importante estresse sistêmico ou infecção.

Fonte: EH!UP

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