Uso de produtos com eficácia comprovada ajudam a proteger da picada do mosquito Aedes aegypti que, além da dengue, pode transmitir Zika, Chikungunya e febre amarela
Este sábado, 20 de novembro, é o Dia Nacional de Combate à Dengue e serve para alertar a população da importância da prevenção contra a doença. Segundo dados do Ministério da Saúde*, desde 2008 até início de outubro deste ano, já foram notificados no Brasil aproximadamente 13 milhões de casos de dengue, chikungunya e zika, sendo mais de 480 mil casos prováveis de dengue no Brasil somente este ano.
Para ajudar os brasileiros a se protegerem da melhor forma, Exposis, marca da SC Johnson, que tem um longo histórico de trabalho para melhorar a vida das famílias em todo o mundo, e a Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI) indicam os meios mais eficazes de se evitar a picada do Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue, e alertam para os riscos do uso de repelentes caseiros.
No Brasil, ainda é muito popular ouvir recomendações de combate às picadas de insetos com o uso de óleo ou spray de repelentes naturais, como cravo-da-índia e citronela. Marcelo Otsuka, médico infectologista e membro da SBI, esclarece: “a eficácia dessas soluções aplicadas na pele com o intuito de repelir mosquitos é baixa, pois a média de atuação dessas substâncias é de 15 a 20 minutos apenas”.
Um método alternativo que também se difundiu é a ingestão de vitamina B12. Segundo o médico, não há comprovação científica para evitar que a pessoa seja picada por mosquitos tomando essa vitamina, uma vez que a quantidade necessária provavelmente teria que ser muito elevada para ser eficaz e, além disso, os estudos não demonstram capacidade repelente para os insetos.
Também não é efetivo o uso de roupas que cubram toda a pele, mas que sejam justas e de cor escura. “Muitas pessoas acham que estão protegidas usando calças e blusas de manga comprida. Mas, tecidos mais finos, com caimento colado no corpo podem facilitar para que o mosquito consiga picar. Ainda é importante considerar que o uso de roupas compridas e/ou grossas em ambientes quentes favorece a desidratação em crianças pequenas. Roupas claras e mais largas são mais eficazes, porém, recomendo o uso de repelentes nas partes expostas da pele, como mãos, pescoço e tornozelos”, esclarece Otsuka.
A principal medida para a prevenção continua sendo evitar a proliferação dos insetos, por meio da atenção aos locais de acúmulo de água, como em vasos de plantas, pneus, latas, garrafas principalmente em locais como jardins, ruas e terrenos baldios. Sempre manter locais em que possa ocorrer acúmulo de água tampados, não expostos a chuvas e, inclusive os que forem eliminados no lixo comum ou para reciclagem
“Mesmo com os cuidados na proliferação desses mosquitos, o número de casos de dengue é alto. Recomendo o uso de repelente atrelado a outros métodos de prevenção, devendo ser adotado ao longo do ano, independentemente do clima ou região que a pessoa esteja. Devemos manter sempre uma rotina de proteção, não somente em momentos de surto de doenças”, alerta Otsuka. “Inclusive, já existe no mercado repelentes específicos para uso em crianças e bebês a partir dos 3 meses de idade”, salienta o médico.
Toda a linha de repelentes Exposis, incluindo Exposis Bebê, Exposis Infantil e Exposis Extreme, é dermatologicamente testada, tem aprovação da Anvisa e auxilia na proteção contra picadas de insetos que podem transmitir doenças como a dengue, Zika, Chikungunya e febre amarela. Os produtos são à base de Icaridina e oferecem entre 6 a 10 horas de proteção, dependendo do produto. Antes de usar qualquer repelente, no entanto, é essencial ler e seguir as instruções do rótulo ou consultar o seu médico.
“Ao adquirir qualquer produto repelente, é importante que as instruções do rótulo sejam seguidas. Por exemplo, é ideal que o repelente seja aplicado em toda a região de pele exposta, evitando as mucosas e regiões próximas aos olhos. Na aplicação, use a quantidade necessária para espalhar o produto de forma homogênea, uma vez que a eficácia do produto não aumentará se você passar em excesso. O repelente age conforme vai evaporando da pele, inibindo que o mosquito se aproxime para picar”, orienta o médico da Sociedade Brasileira de Infectologia.
*Boletins Epidemiológicos da Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde.
Sobre a SC Johnson
A SC Johnson é uma empresa familiar dedicada a produtos inovadores e de alta qualidade, à excelência no local de trabalho e ao compromisso de longo prazo com o meio ambiente e as comunidades onde atua. Com sede nos EUA, a empresa é um dos principais fabricantes mundiais de produtos de limpeza doméstica e produtos de armazenagem doméstica, purificadores de ar, controle de pragas e cuidados para calçados, além de produtos profissionais. A empresa comercializa marcas consagradas, como GLADE®, KIWI®, OFF!®, EXPOSIS®, LYSOFORM®, PLEDGE®, RAID®, SCRUBBING BUBBLES®, SHOUT®, WINDEX® e ZIPLOC® nos Estados Unidos e em outros países. Estão entre suas marcas fora dos EUA: AUTAN®, TANA®, BAMA®, BAYGON®, BRISE®, KABIKILLER®, KLEAR®, MR. MÚSCULO® e RIDSECT®. Com 134 anos de história, a empresa gera USD 10 bilhões em vendas, emprega aproximadamente 13 mil pessoas em todo o mundo e vende produtos em quase todos os países. www.scjohnson.com
Sobre a Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI)
Fundada em 1980, é uma entidade civil, sem fins lucrativos e de caráter científico, composta por médicos especialistas. Com abrangência nacional, encontra-se presente em 24 Estados do país. O objetivo da SBI é promover o desenvolvimento da especialidade de Infectologia – que se dedica à prevenção, ao diagnóstico, ao tratamento e à cura das doenças infecciosas – bem como os intercâmbios científico, técnico, cultural e social entre seus associados e profissionais da área.
A SBI possui diretrizes específicas para promover o desenvolvimento da especialidade, promove permanente atualização e estudos referentes à especialidade, sob diversas atividades para o aperfeiçoamento profissional dos infectologistas. A entidade defende os interesses profissionais dos especialistas em Infectologia e colabora com autoridades governamentais e entidades congêneres, nacionais ou internacionais, em assuntos pertinentes à Infectologia. Desde sua criação, a SBI tem atuado em conformidade com as demandas da sociedade brasileira, desempenhando papel fundamental na discussão dos principais problemas de saúde pública do país.